10.12.08

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meu corpo quebrado, e o seu torto.
esculpa teu nome no meu braço, e ao invés de estressado, eu fico encantado.
porque já não há mais o que ser feito.
cada eu e cada você.
um amor dependente, uma caixa que eu escolho.
e nenhuma outra caixa, eu escolho usar.
de outro amor, eu abusaria, sem histórias pra desculpar.
na forma do que está por vir, veneno de mais perde o efeito.
eu sei que sou egoísta, sou um grosso.
um amor dependente eu sempre encontro, alguém pra machucar e pra deixar pra trás.
bem sozinho no tempo e espaço. não tem nada aqui, mas o que tem é meu.
algo emprestado, algo triste.
cada eu e cada você.

na esquina da rua principal, eu fico tentando manter a linha.
você me diz que quer ir andando, e eu vou ficando pra trás.
os bons e velhos dias, o homem honesto.
o coração que não descansa, uma terra prometida.
ah, mas eu não me importo, se você não se importar, eu não brilho, se você não brilhar.

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