já dizia o velho e cansado Renato Russo.
que mostrar o quanto não importa, é mostrar, que importa de mais.
ele disse isso, em uma de suas obras fascinantes.
a gente ficou por ali, no asfalto embriagado, que de tanta sujeira, mostrava-se de outra cor.
a concorrente da garota de Ipanema estava lá, pisando no asfalto da nossa são paulo, assim como eu, tu, ele, nós, vós, eles. todos acabam agindo da mesma forma, e cometendo os mesmo erros.
viver é que é o ciclo completamente vicioso. e como todo vicio é sorridente e de fácil acesso, assim é a vida, qualquer um vivo, sabe viver, da sua forte rude, carinhosa, viciada ou medrosa, eu vivo, tu vives, ele vive, nós vivemos, vós viveis, eles vivem.
não faço promessas malucas, tão curtas quanto um sonho bom. prefiro segurar firme as verdades, e não ter nenhum sonho roubado, não ter nenhum sonho de cinco segundos.
prefiro minha realidade paralela, cinematográfica, firme e real, eu gosto de me aventurar e rir da cara dos tantos burros que estão por ai. eu gosto, tu, ele, nós, vós ela gosta. todos gostam de rir de quem não sabe ter o porte devido, de vilão.
e se me escondes a verdade, é pra me proteger da solidão.
creio que as vendas têm que ser ao gosto do freguês e simplesmente, se você não tem o que vender, abaixe as suas portas. ficar à espera da minha maldição, não me agrada.
falam alto pelos botecos, gritam nos mercados.
socam paredes com suas cabeças horas a fio. eles sabem, que não tem mais jeito.
se um dia, eu os fiz sentir que seriam um pouco do que ela é. desculpem.me eu, ás vezes, não calculo meus abraços.
enfim, pra concluir, eu deixo um grande abraço para todos os demais tripulantes que ficam, eu acabo de entrar numa bolha flutuante sem previsão de retorno.
obrigado por taaaaaanta atenção dedicada.
Att.
Camila Guerra.
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