tá guardado

hoje quando eu cortei meu sonho de anéis nos dedos e abri o olho.
eu jurei pra mim mesma que a minha cabeça ia explodir.

eu bebi vários daqueles copinhos de plástico contendo um veneno chamado pinga com limão.
todas as pessoas entraram na balada, vip. eu? paguei 15 reais. :D
por que não? to cagando dinheiro mesmo...

a noite sóó começou.
bom mesmo, foi quando a Bárbara me deu uma cabeçada no nariz. ou, quando a Débora queimou a minha espinha, minha sombrancelha e minha testa seguindo assim, como uma linha.

eu e a bá sentamos num dos bancos, e passamos alguns minutos conversando sobre as mulheres. e é sempre tão complicado desgastante e desconcertante que a gente desistiu.
e essa foi a hora que eu mais sai de dentro dessa porra de corpo irracional.
na volta, ela desceu do salto. e a gente foi subindo a augusta.

-bá. eles estão atrás da gente.
-sério cáá???
-ahan, mas relaxa, skin não mata gente que nem a gente, somos de são paulo, não parecemos lésbicas, e somos brancas.
-mas cá, eu to descalça! será que isso não é um motivo pra eles baterem na gente?
[oi?]

foi mais difícil pra voltar pra casa.
e vir deitar. e acordar sem o coração dentro e fora do ritmo é completamente estranho.
e já que alguém tem que assumir isso. eu não to muito bem hoje...