6.12.08

clap ur pussy.

ontem o quarto girou pra cacete.
eu tava quase colocando o pé no chão como me disseram que funcionava.
mas meu corpo pra variar, não me obedecia muito.
e eu estava realmente, com sono.
hoje o dia me cheira a dia corrido, dia cheio, dia de comida, corrida, corre, skate,róla, balada.
eu fico pasma com a capacidade que as mulheres incapacitadas têm.
na porta do metrô, ficam as rolas.
elas entram em fila indiana. todas são iguais, e todas elas vão reclamar da pelada de domingo.
porra, porque a maioria das mulheres não entendem que futebol é realmente bom?
ok.
elas vão indo como eu disse, indianas, baianas, catarinenses, japonesas, todas elas.
passam vagarosamente pela porta, que é pra dar tempo do freguês avaliar o pedaço de carne que está passando. rebolosas, óbvio. calça socialmeiodocu, óbvio.
eu juro que vontade de dar assim, deve ser a pior coisa que existe. deve realmente, bater palminhas, coçar, arder, deve ser terrível.
ok.
eles vão olhando, óbvio, muita gente gosta do que é bem fácil e aberto.
todas elas se sentam, e como robôs de saias e palmas a bater, cruzam suas pernas e jogam o cabelo a ferro pro lado.
se olham com fúria, e ficam se medindo.
elas se odeiam. eu as odeio. eles querem fode-las.
ainda bem que eu ainda tenho esperança. ainda bem que eu não acreditei na generalização completa da coisa.


metrô é cultura, quando você não tenta imitar ninguém que está ali.

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