é como café frio, que você não sabe se continua tomando mesmo frio pela necessidade de cafeína.
ou se deixa pra lá,
porque tá frio.
27.11.08
Diego de Freitas
com o tempo, a tendência é piorar.
existe um comodismo natural que acontece quando notamos que não é mais necessário conquistar a pessoa.
existe um comodismo natural que acontece quando notamos que não é mais necessário conquistar a pessoa.
26.11.08
not that big deal
eu já não quero mais tanta coisa.
mas ainda sou desses jovens tão jovens.
meu casaco está ao avesso em cima da poltrona suja da sala suja da casa suja.
em alguns dias e mais umas horas, estarei longe de novo.
porque é assim que acontece.
ninguém é mais cruel do que eu sou a mim mesma.
minhas desculpas, começam aqui e agora.
desculpa camila.
mas ainda sou desses jovens tão jovens.
meu casaco está ao avesso em cima da poltrona suja da sala suja da casa suja.
em alguns dias e mais umas horas, estarei longe de novo.
porque é assim que acontece.
ninguém é mais cruel do que eu sou a mim mesma.
minhas desculpas, começam aqui e agora.
desculpa camila.
já nem sei mais...
posso ver o tempo passar, assistir a tal da onde bater.
mas o estrago que faz, a vida é curta pra ver.
eu pensei que quando eu morrer, vou acordar para o tempo, e para o tempo parar um século um mês, três vidas e mais um passo pra trás.
porque será?
como pode alguém sonhar o que é impossível saber?
não te dizer o que eu penso, já é pensar em dizer.
não sei mais, sinto que é como sonhar, e o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.
se a gente já não sabe mais, rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar.
e talvez, se tem que durar, renasce do amor dentro de lágrima, um século ou três se as vidas lá atrás são partes de nós.
e se chover de mais, a gente vai saber claro como um trovão, se alguém depois sorrir em paz
só de encontrar.
mas o estrago que faz, a vida é curta pra ver.
eu pensei que quando eu morrer, vou acordar para o tempo, e para o tempo parar um século um mês, três vidas e mais um passo pra trás.
porque será?
como pode alguém sonhar o que é impossível saber?
não te dizer o que eu penso, já é pensar em dizer.
não sei mais, sinto que é como sonhar, e o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer.
se a gente já não sabe mais, rir um do outro meu bem, então o que resta é chorar.
e talvez, se tem que durar, renasce do amor dentro de lágrima, um século ou três se as vidas lá atrás são partes de nós.
e se chover de mais, a gente vai saber claro como um trovão, se alguém depois sorrir em paz
só de encontrar.
24.11.08
nunca foi tão certa.
eu não tive escolha a não ser ouvir você, que contava suas histórias sem parar.
você me trata como uma princesa e eu não estou acostumada a gostar disso.
me pergunta como foi meu dia e já me conquistou mesmo contra a minha vontade.
nem se assusta se eu te amar por tudo que você é. deve ser no minimo, culpa sua.
és meu mensageiro de frases incondicionais. obrigada pela sua paciência.
você é meu melhor amigo, mas com alguns beneficios.
eu nunca tinha me sentido tão bem assim...
você me trata como uma princesa e eu não estou acostumada a gostar disso.
me pergunta como foi meu dia e já me conquistou mesmo contra a minha vontade.
nem se assusta se eu te amar por tudo que você é. deve ser no minimo, culpa sua.
és meu mensageiro de frases incondicionais. obrigada pela sua paciência.
você é meu melhor amigo, mas com alguns beneficios.
eu nunca tinha me sentido tão bem assim...
a senhora
as senhoras são tão senhoras, que usam roupas de senhoras.
andam como senhoras, devagar.
sentam como senhoras, parecem quebrar-se em vinte.
falam como senhoras.
as senhoras, são tão senhoras que têm amigas senhoras.
e as mães dessas senhoras, já morreram, de tão senhoras que eram.
morreram de senhoras, de desgosto, de solidão, de doença.
morreram.
as senhoras com as suas amigas senhoras que levam horas a fio pra atravessar uma avenida, vão morrer também, e outras senhoras virão.
nessas horas, quando senhoras morrem, eu chego até a pensar, no pra que.
pra que aguentar esse meu patrão filho da puta passar com todas as minhas contas penduradas no pescoço dele, e nem ao menos me dar bom dia.
pra que me esquivar de problemas, sendo que uma hora ou outra, eu sempre bato de frente com os maiores possiveis.
pra que esperar tanto tempo na fila, sendo que se eu roubar eu não preciso passar por ali.
é bem aquele ditadinho clichê que diz que a vida é só uma brincadeira na qual ninguém sai vivo.
e é bem por ai.
eu quero mesmo, é morrer de amor.
fumar quantos cigarros eu quiser.
beber quanto o meu dinheiro der, ou se melhor, quanto eu aguentar correr.
eu quero mesmo, é ter saúde enquanto ela me for útil.
comer de tudo um pouco.
e de cada pouco, aproveitar tudo.
quero mais é viver sem orgulho e cair quantas vezes eu aguentar levantar depois.
não quero ser senhora.
não.
andam como senhoras, devagar.
sentam como senhoras, parecem quebrar-se em vinte.
falam como senhoras.
as senhoras, são tão senhoras que têm amigas senhoras.
e as mães dessas senhoras, já morreram, de tão senhoras que eram.
morreram de senhoras, de desgosto, de solidão, de doença.
morreram.
as senhoras com as suas amigas senhoras que levam horas a fio pra atravessar uma avenida, vão morrer também, e outras senhoras virão.
nessas horas, quando senhoras morrem, eu chego até a pensar, no pra que.
pra que aguentar esse meu patrão filho da puta passar com todas as minhas contas penduradas no pescoço dele, e nem ao menos me dar bom dia.
pra que me esquivar de problemas, sendo que uma hora ou outra, eu sempre bato de frente com os maiores possiveis.
pra que esperar tanto tempo na fila, sendo que se eu roubar eu não preciso passar por ali.
é bem aquele ditadinho clichê que diz que a vida é só uma brincadeira na qual ninguém sai vivo.
e é bem por ai.
eu quero mesmo, é morrer de amor.
fumar quantos cigarros eu quiser.
beber quanto o meu dinheiro der, ou se melhor, quanto eu aguentar correr.
eu quero mesmo, é ter saúde enquanto ela me for útil.
comer de tudo um pouco.
e de cada pouco, aproveitar tudo.
quero mais é viver sem orgulho e cair quantas vezes eu aguentar levantar depois.
não quero ser senhora.
não.
21.11.08
lesisse matinal.
-mas amor, como chamam os que seguem a religião?
-'mórmon' mesmo...
-nossa, que estranho! é como se... sei lá, como se a gente chamasse os católicos de católicos.
-sim. e do que chamamos os católicos pedro?
-de... católicos. (?)
-(!) ¬¬
-'mórmon' mesmo...
-nossa, que estranho! é como se... sei lá, como se a gente chamasse os católicos de católicos.
-sim. e do que chamamos os católicos pedro?
-de... católicos. (?)
-(!) ¬¬
19.11.08
pai de santo
ah... então é natal.
minha são paulo escurece, o asfalto sujo continua sujo
mas as poças dele, refletem luzes de escolas, casas, puteiros, lojas...
é natal em todo lugar. e mesmo eu achando completamente desnecessário.
fica bonito de se ver. é... acho que fica sim.
na chacara da sua tia-avó que você não vê o ano inteiro.
mas decora o texto padrão caso você tire ela de amigo secreto é só ler e fingir que é uma carta.
não vejo sentimentos, eu vejo desculpas, eu vejo farsa.
eu vejo carência e medo, de chegar o ano novo e passar pro outro ano, sem abraços.
ah... e ano novo também.
é hora de fazer promessas pro novo ano,
é hora de se desculpar pelo velho ano.
quando as luzes lançadas e compradas a preço de banana explodem no ar.
ai sim, é a hora.
hora de pedir.
pedir de novo, pedir mais.
prometer de novo, prometer mais.
as praias lotam, os santos ocupam-se, de tantos pedidos.
o super mercado pequeno da esquina, se enfeita inteiro e pisca com o resto da cidade.
as lanchonetes e botecos se estufam daquelas caixinhas feitas em casa, escrito "colabore com um novo ano mais feliz para nossas crianças doentes". crianças essas, que pedirão perdão por ter usado tal frase pra poder comprar aquele vestido branco e abarrotar ele com areia. da praia.
a iemanja coitada, essa sofre.
as pessoas se lotam de sopa de ervilha, de pular sete ondas, de colocar semente de romã na carteira, não sei como ainda não inventaram alguma coisa que as façam dar o cu alegando que no próximo ano o intestino vai funcionar sem activia.
"ano que vem, eu paro de beber."
"ano que vem, eu vou estudar bem mais."
"ano que vem, eu vou comprar aquela casa."
"ano que vem, eu começo a procurar emprego"
ano que vem pra mim, é quando eu faço aniversário.
porque ai sim, começa meu novo ciclo.
e nada que é tão universal quanto o reveillon me atrai.
e eu nunca passei de branco. nem uso calcinha rosa pra atrair amor.
nem nele eu acredito muito...
eu só me divirto com tanta superstição,
e assisto assim, de camarote.
pessoas chorando de emoção, e bebendo bastante.
pra depois voltar pra casa, de carro.
claro.
nada muda, é só um número.
NOVE no lugar do OITO
o que aproxima o fim do mundo, que vem no DOZE.
não posso deixar de ressaltar.
minha são paulo escurece, o asfalto sujo continua sujo
mas as poças dele, refletem luzes de escolas, casas, puteiros, lojas...
é natal em todo lugar. e mesmo eu achando completamente desnecessário.
fica bonito de se ver. é... acho que fica sim.
na chacara da sua tia-avó que você não vê o ano inteiro.
mas decora o texto padrão caso você tire ela de amigo secreto é só ler e fingir que é uma carta.
não vejo sentimentos, eu vejo desculpas, eu vejo farsa.
eu vejo carência e medo, de chegar o ano novo e passar pro outro ano, sem abraços.
ah... e ano novo também.
é hora de fazer promessas pro novo ano,
é hora de se desculpar pelo velho ano.
quando as luzes lançadas e compradas a preço de banana explodem no ar.
ai sim, é a hora.
hora de pedir.
pedir de novo, pedir mais.
prometer de novo, prometer mais.
as praias lotam, os santos ocupam-se, de tantos pedidos.
o super mercado pequeno da esquina, se enfeita inteiro e pisca com o resto da cidade.
as lanchonetes e botecos se estufam daquelas caixinhas feitas em casa, escrito "colabore com um novo ano mais feliz para nossas crianças doentes". crianças essas, que pedirão perdão por ter usado tal frase pra poder comprar aquele vestido branco e abarrotar ele com areia. da praia.
a iemanja coitada, essa sofre.
as pessoas se lotam de sopa de ervilha, de pular sete ondas, de colocar semente de romã na carteira, não sei como ainda não inventaram alguma coisa que as façam dar o cu alegando que no próximo ano o intestino vai funcionar sem activia.
"ano que vem, eu paro de beber."
"ano que vem, eu vou estudar bem mais."
"ano que vem, eu vou comprar aquela casa."
"ano que vem, eu começo a procurar emprego"
ano que vem pra mim, é quando eu faço aniversário.
porque ai sim, começa meu novo ciclo.
e nada que é tão universal quanto o reveillon me atrai.
e eu nunca passei de branco. nem uso calcinha rosa pra atrair amor.
nem nele eu acredito muito...
eu só me divirto com tanta superstição,
e assisto assim, de camarote.
pessoas chorando de emoção, e bebendo bastante.
pra depois voltar pra casa, de carro.
claro.
nada muda, é só um número.
NOVE no lugar do OITO
o que aproxima o fim do mundo, que vem no DOZE.
não posso deixar de ressaltar.
14.11.08
listening to: girl - beatles
me vinha com um sorriso no rosto, desses que tem malícia.
sorriso desses, que ilumina.
dizia palavras bonitas, com ar de coisa decorada.
que me encantava. cheiro de roupa limpa e pele branquinha;
banheiro esfumaçado. e o cabelo molhado, jogado na cara, de pau.
dias homem, dias menino, dias moleque, todos os dias, meu.
eu quase me acostumei com a sua mania de me ler inteira.
como se fossemos dados de 1 00 101 1001 de algum computador empoeirado.
abre seus braços pra que eu passe as oito horas ali. enquanto a cidade acorda. a gente dorme;
é sempre assim quando eu to por lá.
parece que nada de ruim vai me acontecer.
eu sinto como se todo o mal que existe nesse mundo imenso, fosse devolvido aos seus remetentes. o bem que eu sinto, é tamanho, e ninguém pode imaginar, como as coisas mudam em tão pouco tempo.
passam se dias, horas, minutos, e essa coisa que eu sinto não passa. veio e ficou. como um parasita que gruda no corpo do hospedeiro. eu gosto do cheiro de desodorante com a embalagem antiga que voa pelo quarto quando a cidade começa a fechar seus olhos.
tem coisas na vida, que são por um tempo. outras, por dois tempos. por três... quatro tempos.
a nossa, eu quero que seja por vários dos tempos, e alguns três tempos a mais.
eu não quero ser a pessoa que você mais ama nesse mundo, porque eu não gosto de fardos pesados.
eu não quero ser a pessoa que você acredita ser sua outra metade, porque na lógica um e um são dois. e sim, eu sou racional.
não preciso ser o quadril mais reboloso dentro de um jeans.
eu não quero ser porra nenhuma na sua vida.
eu só quero mesmo, que você fique. aqui, ali, onde quer que seja.
mas, com nossos dedos entrelaçados.
luv.
sorriso desses, que ilumina.
dizia palavras bonitas, com ar de coisa decorada.
que me encantava. cheiro de roupa limpa e pele branquinha;
banheiro esfumaçado. e o cabelo molhado, jogado na cara, de pau.
dias homem, dias menino, dias moleque, todos os dias, meu.
eu quase me acostumei com a sua mania de me ler inteira.
como se fossemos dados de 1 00 101 1001 de algum computador empoeirado.
abre seus braços pra que eu passe as oito horas ali. enquanto a cidade acorda. a gente dorme;
é sempre assim quando eu to por lá.
parece que nada de ruim vai me acontecer.
eu sinto como se todo o mal que existe nesse mundo imenso, fosse devolvido aos seus remetentes. o bem que eu sinto, é tamanho, e ninguém pode imaginar, como as coisas mudam em tão pouco tempo.
passam se dias, horas, minutos, e essa coisa que eu sinto não passa. veio e ficou. como um parasita que gruda no corpo do hospedeiro. eu gosto do cheiro de desodorante com a embalagem antiga que voa pelo quarto quando a cidade começa a fechar seus olhos.
tem coisas na vida, que são por um tempo. outras, por dois tempos. por três... quatro tempos.
a nossa, eu quero que seja por vários dos tempos, e alguns três tempos a mais.
eu não quero ser a pessoa que você mais ama nesse mundo, porque eu não gosto de fardos pesados.
eu não quero ser a pessoa que você acredita ser sua outra metade, porque na lógica um e um são dois. e sim, eu sou racional.
não preciso ser o quadril mais reboloso dentro de um jeans.
eu não quero ser porra nenhuma na sua vida.
eu só quero mesmo, que você fique. aqui, ali, onde quer que seja.
mas, com nossos dedos entrelaçados.
luv.
13.11.08
asshole
i wanna play.
u wanna waste your time with me.
let's do it together then.
u've gotta change my life in 3 minutes.
did u know?
u wanna waste your time with me.
let's do it together then.
u've gotta change my life in 3 minutes.
did u know?
12.11.08
as 19:00 em horário de verão
calor de mais, trânsito em São Paulo.
tudo parado.
lado a lado, um mercedes com um motorista, um fusca com um gordinho e barba por fazer.
o gordinho xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito.
a madame, abaixa o vidro automático e diz:
-A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes - Shakespeare em Macbeth.
o gordinho, grita pra ela:
-Vá tomar no cú! - Wellington Batista em A Vida Como Ela É.
tudo parado.
lado a lado, um mercedes com um motorista, um fusca com um gordinho e barba por fazer.
o gordinho xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito.
a madame, abaixa o vidro automático e diz:
-A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes - Shakespeare em Macbeth.
o gordinho, grita pra ela:
-Vá tomar no cú! - Wellington Batista em A Vida Como Ela É.
11.11.08
wake me up
...e começa tudo na sua forma de misturar 2 em 1.
if u jump i jump jack.
poderiamos fazer alguma coisa pra impedir o que as pessoas chamam de perder tempo.
mas gostamos das mãos tremulas e do cheiro de feito no ar.
é impressionante a sensação de gostar assim alguma vez na vida.
com sono, eu te vejo embaçado, dormindo do mesmo sono que eu perdi ao te assistir sonhar.
agora sim, eu quero ser aquela que te liga todas as noites, só pra sentir o conforto de saber que você é meu.
eu achei meu espaço nesse mundo, e agora, eu posso ficar aqui.
and we'll hold hands, cause u know, this is love.
if u jump i jump jack.
poderiamos fazer alguma coisa pra impedir o que as pessoas chamam de perder tempo.
mas gostamos das mãos tremulas e do cheiro de feito no ar.
é impressionante a sensação de gostar assim alguma vez na vida.
com sono, eu te vejo embaçado, dormindo do mesmo sono que eu perdi ao te assistir sonhar.
agora sim, eu quero ser aquela que te liga todas as noites, só pra sentir o conforto de saber que você é meu.
eu achei meu espaço nesse mundo, e agora, eu posso ficar aqui.
and we'll hold hands, cause u know, this is love.
10.11.08
6.11.08
eu sonhei...
que eu chegava na sua casa, subia as escadas do hall de entrada, abria a porta sem tocar a campainha.
subia mais escadas e chegava no seu quarto. onde eu pudia sentir seu cheiro, misturado com o meu.
eu sabia que não poderia estar ali sem a sua permissão.
mas eu pudia nos ver em cada um dos espaços vagos e bagunçados que eu encontrei ali.
você me perdoaria se soubesse que eu fiquei a tarde inteira?
eu tirei a minha roupa e coloquei seu roupão. abri o guarda-roupa e passei seu perfume. desci, e encontrei seus cds. peguei os beatles. e eu sabia que não poderia demorar muito. você estaria em casa logo.
você me perdoaria se soubesse que eu fiquei a tarde inteira, sem a sua permissão?
acendi o seu cachimbo, e fui tomar banho. tinha uma carta na escrivaninha.
"hello love, i love you so much. meet me at midnight."
e não... não era minha letra. eu tinha que ir embora o quanto antes.
a trilha sonora do sonho, era girl dos beatles. e eu simplesmente não acredito que foi tão perfeito e real.
acordei chorando. em prantos, e encolhida na cama. eram três horas da manhã. e era sonho.
desses que não viram realidade. mas ainda assim, até eu me dar por conta do meu rosto molhado. ainda doía. o alivio que veio em seguida. me fez acordar tão bem humorada.
que até a minha maior preocupação, vazou.
is there anybody going to listening to my history? all about someone who came to stay.
hoje de manhã
agora eu estou no meio deles.
dos pinguins vestidos corretamente, correndo, com postura e paletó que se movimenta junto com os cabelos grisalhos ao bater do vento.
descem as escadas rapidamente, estão atrasados, estou atrasada.
vamos todos caminhando como se estivéssemos juntos, eu e a cambada de mortais comuns uniformizados.
a minhoca de metal, corre rápido de mais, como se soubesse da necessidade de economizar tempo que cada um ali dentro tinha.
a morena gostosa de todas as manhãs, entra. desfilando como sempre.
nem tão gostosa hoje.
alias, eu venho observando, faz tempo que ela não tá mais gostosa.
ela tá comum. comprou um tênis novo, horrivel, desses de correr, prateado!
os japoneses corcundas e imortais empatam a passagem dos homens e das mulheres de negócios.
juntos, nós todos, novamente. caminhando rumo a multinacional que nos alimenta com pães quentes nos domingos frios.
lotamos mais um vagão. onde existem exatamente as mesmas pessoas, porém com traços diferentes. a morena dessa baldiação, eu não tinha visto ainda.
ela tinha cabelo comprido e jogava seus fios feitos a ferro horas a fio.
posicionava a mão na cintura, de forma que a bunda fique mais empinada.
todos os engravatados olham pra ela.
inclusive eu.
porém, não com o mesmo olhar. ela é só uma morena, e morena por morena, eu ainda me tenho.
cada vez que eu me movimentava, ela jogava os fios e ajeitava a blusa que mostrava o pedaço de quase peito que ela tinha.
essas transições de vida tão complexas me completam.
eu acho que eu até gosto da minha inconstância e revolta.
eu gosto do meu modo de evitar conversas matinais chegando sempre atrasada no colégio pra não encontrar ninguém no caminho.
minhas pessoas, estão selecionadas. e eu não preciso de mais nenhuma por perto, ou por longe.
pra mim basta, eu e mais meia dúzia de alguéns.
hoje, na hora que foi dada a largada. eu me senti o tal boi, comendo com toda a boiada.
que devorava rapidamente, outros bois, esses cozidos.
gastei alguns dinheiros hoje.
cheguei em casa cedo, e me sinto tão completa e feliz, que eu acho que posso até dizer bom dia pra uma das morenas quando eu e minha simpátia matinal, esbarrar em alguém que não acompanha os meus passos acelerados naturalmente.
eu fico pensando, qual será a graça da vida, se não, ser liberto de tanto robotismo?
you don't suck like him.
não mantenha dúvidas embaixo das suas mangas sujas.
caso você as tenha. olhe nos meus olhos.
e depois, publique suas tristes, conclusões.
o que está em pauta, não é esquecer, é me arrepender, de um dia ter lembrado.
e agora sim.
fim. graças a deus.
mais um na página do diário.
mais um, pra rir depois, e dizer "poxa, eu preciso realmente, ser mais seletiva."
me faz gozar?
5.11.08
só.
eu odeio quando você faz greve de palavras.
ou a sua classe, nas palavras mais sujas.
odeio quando você me olha com aquele olhar de desgosto.
ou quando você me diz, que não devia ser assim.
odeio tanta coisa em você, que acabo odiando meu ser, que tanto te precisa.
ultrapassa meu limite de ódio quando você não diz aquele repentino eu te amo.
ou quando você não me deixa acender mais um cigarro.
odeio esse seu jeito de pessoa pacifica.
ou quando você joga as coisas na minha cara lavada.
odeio quando você me trata com indiferença.
ou quando você me diz que a minha alma é poluida.
odeio quando você finge não saber de nada.
ou quando mostra que sabe o que tá se passando na minha cabeça cheia de pó.
4.11.08
ahan.
as minhas correntes, eu larguei no meio do corredor, e o pano, eu usei pra forrar a cama que eu trepei a noite inteira.
bem maior que a porra do sol.
que mulher ruim, jogou minhas coisas fora.
disse que em sua casa eu não entro mais não.
"vo compra uma borracha pra encapar meu pau."
"e a xoxota é pra usar."
algumas frases são inesqueciveis.
... e algumas pessoas também.
I'm
eu sou o mal que você inflige.
eu sou seu brilho e frustração.
eu sou as bombas nucleares, se elas forem realmente estourar.
eu sou sua imaturidade e indignidade.
eu sou seus desajustes e seu elogio.
eu sou sua dúvida e sua convicção.
eu sou a sua cobiça e sua expectativa.
Yours.
pt 2
parece que atropela a minha vergonha.
e eu vejo que faço qualquer coisa por mais um dia.
e já não sei o que fazer, pra me sentir completamente segura desse mito que eu acredito, sem querer.
e tudo que eu preciso pra fazer se tornar real. é estar ali.
já não sei o que fazer, pra me sentir completamente segura.
e eu não queria deixar crescer tanto.
já foi.
já tá.
já existe.
já cresceu.
já.
maybe there's something different outside., and i think it's about the way you call my name.
i don't wanna be forgotten and i don't wanna be reminder.
so please, don't make this harder.
i don't wanna be desire.
"no i won't."
idea is the only half true.
please, don't miss me. don't make me come through your dreams in those fucking nights.
no choice now, it's too late. three days passed away. and you keep your wet clothes.
i know. i know. i know you're bored
e eu vejo que faço qualquer coisa por mais um dia.
e já não sei o que fazer, pra me sentir completamente segura desse mito que eu acredito, sem querer.
e tudo que eu preciso pra fazer se tornar real. é estar ali.
já não sei o que fazer, pra me sentir completamente segura.
e eu não queria deixar crescer tanto.
já foi.
já tá.
já existe.
já cresceu.
já.
maybe there's something different outside., and i think it's about the way you call my name.
i don't wanna be forgotten and i don't wanna be reminder.
so please, don't make this harder.
i don't wanna be desire.
"no i won't."
idea is the only half true.
please, don't miss me. don't make me come through your dreams in those fucking nights.
no choice now, it's too late. three days passed away. and you keep your wet clothes.
i know. i know. i know you're bored
3.11.08
1.11.08
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