25.12.11
merry christmas
12.10.11
heavy in your arms
15.7.11
woman in black.
O casamento me levou ao extremo do vicio.
O extremo do carinho diario, diurno, noturno.
O casamento me focou muito em estar casada. E quando se casa, se questiona muito o estar feliz. O fazer feliz, o sentir e ser feliz.
As roupas limpas no varal, as contas do mercado, as pontas espalhadas na casa, as escovas dormindo juntas no banheiro.
Tem dois em tudo que é lugar, e ai o estar em um muda de cenário. Fica feio, solitário.
Não mais liberto, não mais feliz. Não mais perto.
O casamento me tirou minhas sextas feiras insanas. Meus amigos bêbados e poligâmicos. Escondeu a MINHA poligamia jamais assumida. E me assumiu apaixonada, me assumiu lavando a louça e a roupa suja uma vez por semana.
Sinto como se meus amores de verão tivessem sido todos mortos.
E eu…? Eu sou a mulher de preto…
16.6.11
LINDO
8.6.11
um dia frio, um bom lugar pra ler um livro.
No fim do dia eu sei, a única coisa que vai me favorecer é a rebeldia dos sentimentos eternos da Alanis.
Eu não quero gente hoje, não quero papo. Preciso mesmo é de mim, cinco minutos e uma xícara de café - que é pra pensar em tudo que eu tenho de bom na vida e não me incomodar com meus companheiros de planeta que gargalham alto.
É nisso que dá toda vez que eu acho que sou forte o suficiente pra olhar suas fotos, que sou madura o suficiente pra ler seus textos alheios e ver você - chamando outra morena de morena. Agora também, whatever eu estou loira. Eu estou alguma coisa hoje.
Porque ser... Eu tenho uma grave dificuldade em ser de verdade.
Ser é muito eterno, estar é um estado - passa.
E hoje, eu acho que estou apaixonada por você. (Ainda)